Canal da Muriqueira, “Enganaram Seu Macêdo”, Promessas não se concretizam, dinheiro público escorre pelo ralo…

Simões Filho/BA: A administração comandada pelo prefeito Diógenes Tolentino Oliveira, Dinha, ira terminar em 31 de dezembro, o seu segundo mandato. E, a população continua contabilizando prejuízos, todos os momentos em que o município enfrenta curtos períodos de chuva, com um pouco mais de intensidade pluviométrica…
PARQUE CONTINENTAL – PROMESSA
“Obras no Canal da Muriqueira atingem fase final”
MATÉRIA OFICIAL, Publicada:14 de março de 2022

As obras de urbanização do Canal da Muriqueira, no Parque Continental, atingiram a fase final e as equipes já trabalham nos últimos ajustes. As intervenções são realizadas pela Prefeitura de Simões Filho e chegam para somar no bem-estar da população.

O Canal recebeu diversas intervenções, dentre elas, obras de macrodrenagem, que visam contribuir de modo significativo para o escoamento das águas das chuvas. Tais intervenções eram aguardadas há mais de 30 anos.

Rapaz, quando era tempo de chuva tudo ficava alagado e era água para todos os lados. O nível do canal subia e a água invadia as nossas casas! Foram mais de 30 anos de espera, mas o sofrimento acabou graças a Deus. Só gratidão mesmo”, disse emocionado o senhor Macêdo.

As obras são coordenadas pela Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) e o projeto conta com um investimento de aproximadamente R$ 3 milhões em recursos próprios.




Com a execução das obras de urbanização, a localidade passa a contar com paisagismo, piso intertravado, plantio de árvores, equipamentos de ginástica, parque infantil, iluminação em LED, pista de Cooper, instalação de alambrado de proteção para pedestres e outros.

TRISTE REALIDADE

A cidade, localizada na região metropolitana de Salvador, voltou a viver uma manhã de transtornos e prejuízos na segunda, (11).

O Vale da Muriqueira, uma das áreas mais afetadas, pelas chuvas, se transformou em cenário de caos, com ruas alagadas e moradores enfrentando dificuldades para se locomover. Este não é um problema novo: uma região que frequentemente sofre com o impacto de chuvas fortes, já havia experimentado situações semelhantes. Intervenções feitas pela prefeitura, não alterou a dura realidade enfrentada pelos moradores, situação bem diferente daquelas divulgadas em propagandas oficiais.

Vídeo – Divulgação – Redes Sociais

A insatisfação é compartilhada por muitos. Para alguns, a obra foi insuficiente e mal planejada, enquanto outros questionam a eficácia dos investimentos públicos, considerando que os problemas continuam a se agravar a cada novo evento climático

A situação de Simões Filho expõe um cenário de desconfiança em relação à capacidade da gestão municipal de resolver os problemas estruturais que afligem a cidade. 

Repensar é preciso

É evidente que Simões Filho precisa de um novo olhar para suas questões estruturais. A cidade não pode continuar a refém de soluções paliativas que, ao invés de resolver os problemas, apenas maquiam uma situação cada vez mais insustentável. A continuidade dos alagamentos e os danos causados ​​à população são um reflexo de uma gestão que, embora faça investimentos, ainda não consegue apresentar respostas adequadas às demandas reais

Para que Simões Filho avance e seus problemas sejam efetivamente resolvidos, é urgente repensar as políticas públicas, priorizando projetos mais eficazes e sustentáveis, que atendam à realidade da cidade e das pessoas que nela vivem. O caos do Vale da Muriqueira, mais uma vez, serve como um alerta para a gestão municipal: a população não pode continuar a pagar o preço pela incompetência do secretário SEINFRA.

A situação no Vale da Muriqueira, Parque Continental, um dos bairros mais atingidos pelos alagamentos, ilustra bem esse cenário. Apesar dos investimentos e das propagandas divulgadas pela gestão municipal, a realidade é bem diferente. 

O que está no jogo não é apenas falta de infraestrutura, mas sim transparência e eficácia dos projetos executados pela prefeitura. Obras que, em vez de trazerem ruptura, apenas aumentam os custos para a população, com valores inflacionados e resultados insatisfatórios. “Estamos pagando o preço por obras que não resolvem os problemas, mas que fazem alguém ganhar dinheiro com superfaturamento”, disse um morador, que preferiu não se identificar.

Nesse contexto, é fundamental que o município siga as diretrizes previstas na Lei 995/2016, que aprova o Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal (PDDM). A Lei 995/2016 e o ​​PDDM definem uma série de ações e estratégias que devem nortear o planejamento urbano e o desenvolvimento de Simões Filho. Entre as directrizes do PDDM, destacam-se o planeamento integrado de saneamento básico, orientação, mobilidade urbana e habitação, sempre com foco na sustentabilidade e no bem-estar da população.

Infelizmente, o que se observa é uma falta de alinhamento entre as promessas de campanha e as políticas públicas de fatos inovadores. O PDDM, que deveria ser a base para uma cidade mais planejada e resiliente, parece ser ignorado ou mal executado. Ao preferir soluções rigorosas e eficientes, o

A necessidade de um novo caminho

A população de Simões Filho não pode continuar a pagar o preço de um planejamento urbano falho, o que deixa de lado as necessidades reais da cidade em nome de interesses políticos e financeiros. É urgente que a gestão municipal repense suas ações e volte-se para a execução real das diretrizes previstas na Lei 995/2016.

O PDDM não pode ser apenas uma peça de marketing político ou um documento burocrático: ele deve ser uma base para um planejamento efetivo, que contemple a construção de uma cidade mais justa, eficiente e preparada para enfrentar as adversidades climáticas e os desafios do crescimento urbano

Somente com a implementação de políticas públicas consistentes, que realmente atendem às demandas de infraestrutura e mobilidade urbana da cidade, Simões Filho poderá, de fato, superar seus problemas específicos e dar melhores condições de vida na, dita, Boa Terra Boa Gente…

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