Crise de Confiança e a Desqualificação Pública esse é o Saldo após Ruptura Política entre Genivaldo Lima, Dinha e Prefeito Del do Cristo Rei

Simões Filho, BA, Ruptura Política: Em uma virada inesperada e, para muitos, surpreendente, o Vereador Genivaldo Lima, eleito pelo União Brasil, nas Eleições 2024, passou de aliado estratégico e, inesperadamente, tornou-se um ácido crítico do ex-prefeito Dinha,  agora denominado “O INOMINÁVEL”, o mesmo com quem, anteriormente, compartilhava um laço  de amizade e alinhamento político. O Ex-líder de governo, ex-presidente da Câmara Municipal, Lima foi uma figura central no apoio à gestão de Dinha nos primeiros 20 anos. Contudo, a partir do momento de rompimento, o agente político que outrora se alinhava com Dinha, agora se coloca como um dos maiores opositores, e, mais do que isso, transformou delator das mazelas, negociatas, supostamente comandada pelo ex-aliado, Dinha é  alvo de constantes ataque e reprovação pública.

Até o momento, sem ter apresentado  uma justificativa clara que sustente essa mudança abrupta de posicionamento, o Vereador, Genivaldo Lima, passou a tratar o ex-prefeito com uma desqualificação verbal que ganhou destaque nas sessões da Câmara. Dinha, antes considerado um aliado forte e com um nome consolidado na política local, emergente liderança política na RMS – Região Metropolitana de Salvador,  agora é rotulado como “sem nome” ou “inominável” — termos que Lima passou a utilizar para denotar o que, em sua visão, seria uma gestão sem rumo, sem identidade e sem capacidade de entregar resultados.

A Crítica ao “Centro de Bio Imagem” e a Situação Crítica da Prefeitura, “Um minuto de Silêncio”…

No auge de sua frustração com a administração de Dinha, o Vereador Genivaldo não poupou críticas. Durante a última Sessão Ordinária da Câmara Municipal, o clima político esquentou ainda mais quando ele pediu “um minuto de silêncio” em homenagem ao que chamou de “morte” do Centro de Bio Imagem, um dos projetos que, segundo ele, simbolizaria a falência do sistema público de saúde na cidade. Para Genivaldo, esse serviço especializado, que seria uma referência de diagnóstico por imagem na cidade, não passou de mais uma promessa não cumprida, resultado da ineficiência da gestão.

Vereador Genivaldo Lima – União Brasil –  Instagram

A metáfora do “minuto de silêncio” gerou grande repercussão, como uma forma de expressão simbólica do que, para ele, seria o fim das promessas de melhoria na saúde pública e um diagnóstico fatal da administração de Dinha. “O Centro de Bio Imagem morreu, e a prefeitura está na UTI”, afirmou Genivaldo, em uma declaração carregada de indignação. Este ato não apenas reafirma a distância política entre ele e o ex-prefeito, mas também ressoa nas ruas da cidade, onde o sentimento de abandono e descaso com a saúde pública parece ser um consenso.

A Exoneração da Secretária Iridan Brasileiro: A Última Proposta de Genivaldo

Diante do quadro crítico que descreveu, Genivaldo também exigiu a exoneração da atual secretária de Saúde, Iridan Brasileiro. Desde 2017, Iridan comanda a pasta da saúde em Simões Filho e, ao longo de sua gestão, tem sido frequentemente alvo de críticas devido à persistente falta de melhorias nos serviços básicos de saúde, como o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), a escassez de médicos e a sobrecarga do sistema. Genivaldo, como vereador e ex-líder de governo, tem se posicionado de forma contundente contra a permanência de Iridan, atribuindo à secretária a responsabilidade pela crise instalada no setor.




Sua exigência pela exoneração não é apenas uma crítica à gestão de saúde, mas uma tentativa de dar um golpe político na atual administração, que ele considera não mais legítima nem capaz de liderar a cidade para um futuro melhor. A postura de Genivaldo, ao pedir publicamente a saída de Iridan, evidencia a escalada da ruptura entre os aliados de outrora, e o crescente isolamento político do ex-prefeito Dinha.

A Deterioração das Relações Políticas e o Impacto para a Gestão

O rompimento de Genivaldo Lima com Dinha, “O Inominável”, somado às críticas ferozes e exigências de mudanças na administração, não é um simples episódio de dissensão política. Ele representa um sintoma do que muitos consideram ser a deterioração das relações políticas e a falência da capacidade do ex-prefeito de manter coesão em sua base aliada.

Esse ambiente de instabilidade política também se reflete nas ruas de Simões Filho, onde o descontentamento com a gestão de Dinha é crescente. A quebra de confiança entre os principais atores políticos, aliado à falta de respostas concretas da administração sobre as promessas feitas durante a campanha, cria um cenário de incertezas e frustração. A população, que antes se via com esperança renovada em um novo governo, agora se encontra refém das divisões internas, das disputas pelo poder e da ausência de ações efetivas para melhorar a qualidade de vida, especialmente na saúde.

O Futuro da Gestão em Simões Filho: O Desafio da Reconstrução da Credibilidade

O desafio para Dinha e sua gestão é claro: reconstruir a confiança da população e, talvez o mais difícil, restaurar a coesão política interna. A saída de aliados importantes como Genivaldo Lima e a crescente pressão da oposição nas câmaras municipais e nas redes sociais só aumentam a pressão sobre o Executivo. O ex-prefeito terá que decidir se vai tentar a reaproximação com os antigos aliados ou se manterá o foco nas promessas de transformação, mesmo diante da evidente fragilidade política e da crescente insatisfação popular.

Em tempos de crise política e desgaste da imagem pública, é fundamental que qualquer gestor, seja ele prefeito, vereador ou secretário, tenha a capacidade de dialogar com a população e com seus pares políticos. No entanto, em Simões Filho, o que se observa é um governo cercado de divisões, promessas vazias e uma gestão que, até o momento, falhou em proporcionar as melhorias necessárias para a cidade.

Em última análise, as palavras de Genivaldo Lima sobre a “morte” do Centro de Bio Imagem e a “UTI” da prefeitura são reflexos de um sentimento profundo de falha governamental. Resta saber se o ex-prefeito Dinha e sua gestão serão capazes de se reinventar ou se, ao contrário, a cidade de Simões Filho seguirá sendo um exemplo de potencial não realizado.

Fonte: Redação Nacional

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