Indicadores do Ideb apontam crescimento nas escolas com menor nível socioeconômico na rede estadual
Os dados mais recentes do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) revelam um aumento significativo nas escolas da rede estadual da Bahia, principalmente nas instituições que atendem estudantes de faixas socioeconômicas mais baixas. Entre 2019 e 2023, as escolas pertencentes às faixas 1 e 2, que representam os menores níveis socioeconômicos, registraram os maiores crescimentos no Ideb, com aumentos de 10,6% e 11%, respectivamente. Em comparação, as faixas 3 e 4, que representam níveis socioeconômicos mais elevados, tiveram crescimentos de 10,1% e 7,2%. Esse avanço demonstra o sucesso das políticas educacionais implementadas pelo Governo da Bahia, focadas na redução das desigualdades e na garantia do direito à educação de qualidade.
Este crescimento está diretamente ligado aos investimentos que o governo vem fazendo na rede estadual, desde a melhoria na infraestrutura escolar até o reforço de programas educacionais focados no apoio à permanência dos estudantes. De 2019 até agora, já foram entregues 85 novas escolas em tempo integral. Outras 39 escolas foram ampliadas e mais 57 passaram por processo de modernização. Essas são estratégias que têm tornado a escola um espaço cada vez mais atrativo para o estudante.
A secretária da Educação do Estado, Rowenna Brito, destacou a importância dessas ações: “Este novo padrão de escola atrai o estudante. Recentemente, alguns deles mandaram áudios no meu Instagram falando sobre a quadra e o campo da unidade escolar em Ibipeba, que inauguramos na semana passada. A estudante disse que ficam o dia inteiro na escola, pois lá eles têm possibilidades, espaços possíveis, como a quadra, para praticar o esporte, e um laboratório para fazer pesquisas, ciência e inovação”.
Além dos investimentos estruturais, o governo baiano tem adotado diversas medidas para assegurar o acesso e a permanência dos estudantes na escola. Programas como o Bolsa Presença, que já garantiu apoio a cerca de 403 mil estudantes, e o Mais Estudo, que oferece reforço escolar para milhares de alunos, com foco em disciplinas como Língua Portuguesa e Matemática, e ações como a de Busca Ativa, têm sido essenciais para garantir o engajamento dos alunos, principalmente daqueles oriundos de famílias em situação de vulnerabilidade econômica.
Os resultados mostram que são iniciativas fundamentais para que o Estado continue avançando no combate às disparidades educacionais e promovendo um ambiente escolar mais inclusivo e de qualidade para todos os estudantes.
Fonte: Ascom/SEC
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