Operação, “El Patron”: Polícia Federal realiza mega operação, em Feira de Santana, Deputado e Policiais Militares estão entre os investigados

O deputado investigado, suspeito de chefiar o grupo, identificado como Kleber Cristian Escolano de Almeida é conhecido como Binho Galinha, eleito pelo partido Patriota nas Eleições de  2022 com 49.834 mil votos.

 

Em nota, o parlamentar informou que está à disposição da Justiça e que os fatos serão esclarecidos. Além disso, ele afirmou que as atividades legislativas seguirão sem alterações nos próximos dias.

Binho Galinha é suspeito de lavagem de dinheiro — Foto: Redes sociais

Binho Galinha é suspeito de lavagem de dinheiro — Foto: Redes sociais

Segundo a PF, o deputado, os três militares e outras 11 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) e estão sendo investigadas por lavar dinheiro de jogo do bicho, agiotagem, receptação qualificada, desmanche de veículos e outros crimes.

A investigação conta com o auxílio da Receita Federal, que apurou inconsistências fiscais dos investigados. O grupo atuava em Feira de Santana e também em cidades vizinhas, que não foram especificadas.

Outras 14 pessoas, incluindo PMs, são suspeitos de integrar o grupo — Foto: Polícia Federal

14 pessoas, incluindo PMs, são suspeitos de integrar o grupo — Foto: Polícia Federal

Além dos R$ 700 milhões, outros bens foram bloqueados e mandados de busca e apreensão foram expedidos – inclusive em fazendas e outros imóveis do deputado.
 
Confira:

👉 bloqueio de 26 propriedades urbanas e rurais;

👉 10 mandados de prisão expedidos, com seis prisões efetivadas;




👉 35 mandados de busca e apreensão cumpridos;

👉 suspensão das atividades econômicas de seis empresas.

De acordo com a Polícia Federal, a investigação começou após o recebimento de um ofício do MP-BA, que relatava os crimes que estavam sendo cometidos pelo grupo na região.

Ao longo das apurações, a Receita Federal apontou:

👉 inconsistências fiscais dos investigados;

👉 movimentação financeira incompatível;

👉 propriedade de bens móveis e imóveis não declarados;

👉 indícios de lavagem de dinheiro.

POLICIAIS MILITARES

Segundo as investigações, os policiais militares suspeitos de integrar o grupo formavam o “braço armado” dos milicianos. Eles seriam os responsáveis por fazer cobranças mediante violência e ameaça.

Esses valores cobrados seriam oriundos de jogos ilícitos e empréstimos com juros excessivos. Os nomes dos PMs não foram divulgados e não foi informado se eles fazem parte do grupo de seis pessoas presas nesta quinta-feira.

Três PMs são suspeitos de integrar o grupo — Foto: Polícia Federal

Três PMs são suspeitos de integrar o grupo — Foto: Polícia Federal

De acordo com a PF, a operação conta com o apoio do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal (COT), Grupo de Pronta Intervenção da Polícia Federal (GPI), do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual (Gaeco) e da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil da Bahia (CORE).

Fonte: G1_Bahia

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