Simões Filho: Desrespeito ao Decreto, nº 437/2024, merenda na Rede Municipal é farofada

Em Simões Filho, uma cidade situada na Região Metropolitana de Salvador e a 10ª maior arrecadadora entre os 417 municípios da Bahia, observa-se a falência das propostas inicialmente contidas no Pensa Simões Filho. A situação tornou-se ainda mais evidente após a reeleição do prefeito Diógenes Tolentino Oliveira, conhecido como Dinha, durante as eleições municipais de 2024. Durante a campanha, surgiram nas redes sociais revelações alarmantes sobre falhas significativas na administração do programa “Boa Terra Boa Gente.”

Um dos aspectos mais criticados é a situação da merenda escolar. Na Creche 2 de Setembro, por exemplo, o cardápio da merenda foi reduzido a apenas farofa, sem qualquer acompanhamento nutritivo. Essa situação é absurda e revela uma grave deficiência na gestão e na implementação das políticas públicas essenciais para a população. A falta de diversidade e qualidade na alimentação escolar não só compromete a saúde das crianças, como também reflete um descaso com as necessidades básicas da comunidade.

DESRESPEITO AO DECRETO  nº 437/2024

Essa realidade, enfrentada por famílias e alunos há vários anos letivos, representa um completo desrespeito ao Decreto nº 437/2024, que institui o Programa Aluno em Tempo Integral que estabeleceu as diretrizes para sua implantação e implementação no sistema municipal de ensino de Simões Filho. Este decreto era para promover uma educação mais abrangente e de qualidade, oferecendo um suporte integral aos estudantes através de um currículo enriquecido e atividades complementares que atendam às suas necessidades educacionais e sociais.

 

No entanto, a atual situação da merenda escolar, com um cardápio reduzido a apenas farofa, evidencia uma desconexão flagrante entre os objetivos do programa e a realidade vivida nas escolas. A falta de cumprimento das diretrizes estabelecidas pelo Decreto nº 437/2024 demonstra uma falta de comprometimento com a qualidade da educação e com o bem-estar dos alunos, que deveriam ser o foco principal do Programa Aluno em Tempo Integral.




Esse desrespeito ao decreto não só compromete a saúde e o desenvolvimento nutricional dos estudantes, mas também mina a confiança da comunidade nas instituições de ensino e na administração pública. As famílias e alunos são diretamente afetados por essa negligência, enfrentando não apenas uma educação precária, mas também uma carência de recursos essenciais que deveriam ser garantidos pela gestão municipal.

É crucial que as autoridades responsáveis tomem medidas imediatas para corrigir essas falhas e assegurar que o Programa Aluno em Tempo Integral seja implementado conforme as diretrizes estabelecidas. Somente através de um compromisso sério e ações efetivas será possível restaurar a confiança da comunidade e garantir que os direitos dos alunos sejam respeitados e atendidos de forma adequada

Esses problemas evidenciam um descompasso entre as promessas de campanha e a realidade enfrentada pelos cidadãos de Simões Filho, destacando a necessidade urgente de revisão e aprimoramento das políticas públicas implementadas pelo atual governo municipal.

 

 

 

Fonte: Redação Nacional, com informações enviadas via Redes Sociais

 

 

 

 

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