Tensão Política, “Ameaça de Morte” como a Manobra Regimental Calou a Oposição em Simões Filho

A 3ª Sessão Ordinária da 16ª Legislatura da Câmara Municipal de Simões Filho, realizada na última terça-feira (18), foi marcada por tensões políticas e um evidente descontentamento da oposição. Sob o impacto das declarações feitas pelo vereador licenciado e atual Secretário de Meio Ambiente, Genivaldo Lima, União Brasil, em entrevista à Rádio Sucesso, o plenário se tornou palco de embates e estratégias regimentais questionáveis.

A gravidade das acusações contra o ex-prefeito Dinha não passou despercebida. Genivaldo Lima não apenas rompeu politicamente com o antigo aliado, como também chegou a pedir perdão à população por ter contribuído para a sua eleição em dois mandatos consecutivos. Mais alarmante ainda foi sua solicitação de proteção de vida ao Secretário Estadual de Segurança Pública e ao Governador Jerônimo Rodrigues, alegando ameaças.

Mesa Diretora – Biênio 2024 – 2026

Diante da expectativa sobre o desenrolar do debate na Câmara, a Mesa Diretora optou por uma manobra regimental que gerou revolta entre os oposicionistas. O tempo de discussão foi estourado, restringindo a “Palavra Franqueada” a apenas três intervenções, todas em defesa do ex-prefeito Dinha: os vereadores Nivaldo Scavelo, PRD, Moisés Santos, PRD  e Andrea Almeida, União Brasil, usaram o tempo limitado para blindar o antigo gestor municipal.

Em uma pauta conjunta, a Equipe de Jornalismo Redação Nacional e a TV Mídia entrevistaram os vereadores Sérgio Glauber ,PT e Bombeiro Mota, PSD, que não pouparam críticas à condução da sessão. Ambos destacaram a gravidade das declarações do Secretário de Meio Ambiente, mas principalmente a insatisfação com a impossibilidade de se manifestarem no plenário. O Regimento Interno foi usado como justificativa para encerrar os discursos, sem que houvesse a votação de um tempo extra que permitisse a oposição se pronunciar.




Acessem a íntegra da entrevista Exclusiva: Vereadores Glauber e Bombeiro Mota, Redação Nacional e TV Mídia – Apóstolo Nunes.

A estratégia da Mesa Diretora escancarou uma tentativa de silenciar o contraditório, o que levanta questionamentos sobre a imparcialidade do debate político na Câmara Municipal. O controle do tempo e da palavra por parte da situação é um sinal claro de que a disputa política em Simões Filho está longe de ser travada em condições igualitárias.

A luta pelo poder na cidade está apenas começando, e a necessidade de transparência e isonomia no Legislativo se torna cada vez mais urgente para que a população tenha acesso a um debate justo e representativo.

Fontes: Redação Nacional e TV Mídia

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