Simões Filho: É Crítica à Situação da Saúde Pública a Falência do Sistema Municipal de Saúde Exige a Urgência por Mudança
A cidade de Simões Filho, localizada na Região Metropolitana de Salvador (RMS), vive uma das piores crises na área da saúde pública municipal de sua história recente. Desde 2017, sob o comando da Secretária Municipal de Saúde, Iridan Brasileiro, o sistema tem se mostrado frágil, desorganizado e incapaz de atender dignamente às necessidades da população. Os problemas vão desde a falta crônica de medicamentos nas unidades de saúde até o sofrimento diário dos munícipes que enfrentam longas filas de madrugada, expostos à insegurança e a situações de humilhação para conseguir atendimento.

As Unidades Básicas de Saúde (UBS), que deveriam ser a porta de entrada do cidadão ao sistema, estão sobrecarregadas e, em muitos casos, incapazes de reter os pacientes das comunidades, o que acaba provocando a superlotação da UPA e do Hospital Municipal. Esse cenário revela não apenas a deficiência estrutural e administrativa, mas também a ausência de planejamento e de políticas públicas eficazes para garantir um atendimento humanizado e eficiente.
É evidente a decadência da política pública de saúde em Simões Filho. As promessas feitas no programa de governo “PENSA SIMÕES FILHO”, durante as eleições de 2016, não se concretizaram. O que se observa é uma frustração coletiva de quem acreditou no então prefeito Dinha e na secretária Iridan Brasileiro. As redes sociais se tornaram o principal espaço de desabafo da população, que diariamente relata suas dificuldades, revolta e sensação de abandono.
O atual prefeito, Devaldo Soares, herdeiro do chamado “caos” administrativo, enfrenta o desafio de reverter uma situação crítica e, até o momento, não demonstrou a decisão política necessária para promover uma reforma profunda na Secretaria de Saúde. A permanência das mesmas práticas e dos mesmos gestores compromete a credibilidade de sua gestão, que deveria, por coerência e respeito à população, reavaliar sua equipe e adotar medidas concretas para resgatar a dignidade do atendimento público.
É lamentável constatar que Simões Filho, que já teve destaque nacional pela qualidade de sua UPA-CIA, hoje amarga uma realidade oposta. Em tempos passados, o cidadão encontrava seus medicamentos na Farmácia Municipal, UPA e Hospital Municipal; as famílias de crianças com microcefalia recebiam acompanhamento digno e humanizado. Atualmente, mães atípicas relatam falta de medicamentos, ausência de suporte do CRAS e descaso total das políticas de assistência.



O momento é de reflexão e ação imediata. Simões Filho precisa repensar seu sistema municipal de saúde e realizar uma mudança profunda na condução dessa pasta vital. O prefeito Devaldo Soares deve reafirmar o compromisso de governar “com e para o povo”, rompendo definitivamente com as velhas práticas políticas que emperram o desenvolvimento e minam a confiança da população.

Reorganizar a saúde pública de Simões Filho não é apenas uma necessidade administrativa — é um ato de respeito, humanidade e justiça social para com os cidadãos que diariamente clamam por dignidade e por um direito básico: o de viver com saúde.
Fonte: Redação Nacional – Foto: Redes Sociais
“O seu apoio mantém o jornalismo vivo. O jornalismo tem um papel fundamental em nossa sociedade. O papel de informar, de esclarecer, de contar a verdade e trazer luz para o que, muitas vezes, está no escuro.
Compromisso com a Verdade, esse é o trabalho de um jornalista e a missão do Redação Nacional.
Precisamos de você e do seu apoio, pois juntos nós podemos, através de matérias iguais a essa que você acabou de ler, buscar as transformações que tanto queremos




